Editora ativa até 1980. Publicou quadrinhos até 1972.
Em meados
dos anos 60, pouco depois de ter deixado a editora Outubro, Miguel
Penteado se juntou a Luiz Vicente Neto e fundou a GEP (Gráfica Editora
Penteado).
Nos primeiros meses, a empresa só prestou serviços gráficos a
terceiros.
Depois de um intervalo em que a gráfica foi vendida para a
editora Giroflê, a GEP comprou novas máquinas e começou a editora, publicou títulos como "Raio Negro", "Lobisomem", "A Múmia",
"Salão de Barbeiro", entre outras.
Também ficou popular os títulos do
Grupo Marvel que publicava: "Surfista Prateado", "X-Men", "Capitão
Marvel" e "Vigia".
Com sede no bairro da Liberdade, em São
Paulo, a GEP tinha entre os artistas da casa Gedeone Malagola (de "Raio
Negro", mas que também desenhava histórias brasileiras complementares de
"X-Men") e Edmundo Rodrigues.
A GEP fechou sua editoria de
quadrinhos em 1972, em parte devido à militância de Penteado no Partido
Comunista e por causa da censura (que implicava com as capas de
mulheres semi-nuas da casa que o editor insistia em levar às bancas).
Os
artistas que trabalhavam até então para a GEP seguiram seus rumos.
Edmundo foi contratado pela Bloch para tocar a nova linha de quadrinhos
daquela editora, que tinha adqüirido os direitos dos heróis Marvel.
Na
ocasião, ele cogitou aproveitar dois títulos da GEP: "Surfista Prateado"
e "X-Men".
Para isso, conversou com Penteado e perguntou se os dois
gibis tinham vendido bem.
Como Penteado respondeu que as vendas eram
fracas (isso nunca foi confirmado satisfatoriamente), Edmundo desistiu
de publicá-los.
- Antônio Luiz Ribeiro
Notas e fontes —
Gonçalo Junior, "A Guerra dos Gibis"
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