sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Edicoes GEP (grafica e editora progresso)

Editora ativa até 1980. Publicou quadrinhos até 1972.

Em meados dos anos 60, pouco depois de ter deixado a editora Outubro, Miguel Penteado se juntou a Luiz Vicente Neto e fundou a GEP (Gráfica Editora Penteado). 
Nos primeiros meses, a empresa só prestou serviços gráficos a terceiros.

Depois de um intervalo em que a gráfica foi vendida para a editora Giroflê, a GEP comprou novas máquinas e começou a editora, publicou títulos como "Raio Negro", "Lobisomem", "A Múmia", "Salão de Barbeiro", entre outras. 
Também ficou popular os títulos do Grupo Marvel que publicava: "Surfista Prateado", "X-Men", "Capitão Marvel" e "Vigia".

Com sede no bairro da Liberdade, em São Paulo, a GEP tinha entre os artistas da casa Gedeone Malagola (de "Raio Negro", mas que também desenhava histórias brasileiras complementares de "X-Men") e Edmundo Rodrigues.

A GEP fechou sua editoria de quadrinhos em 1972, em parte devido à militância de Penteado no Partido Comunista e por causa da censura (que implicava com as capas de mulheres semi-nuas da casa que o editor insistia em levar às bancas).

Os artistas que trabalhavam até então para a GEP seguiram seus rumos. Edmundo foi contratado pela Bloch para tocar a nova linha de quadrinhos daquela editora, que tinha adqüirido os direitos dos heróis Marvel. 
Na ocasião, ele cogitou aproveitar dois títulos da GEP: "Surfista Prateado" e "X-Men". 
Para isso, conversou com Penteado e perguntou se os dois gibis tinham vendido bem. 
Como Penteado respondeu que as vendas eram fracas (isso nunca foi confirmado satisfatoriamente), Edmundo desistiu de publicá-los.

- Antônio Luiz Ribeiro

Notas e fontes —
Gonçalo Junior, "A Guerra dos Gibis"



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